A falta de planejamento tucano é de arrebentar
Governo arrecada R$ 1,5 bi a mais no primeiro trimestre
O governo do Estado, comandado por Geraldo Alckmin (PSDB), arrecadou R$ 1,5 bilhão a mais do que o previsto no primeiro trimestre. A informação foi divulgada ontem pelo deputado estadual Orlando Morando, líder da bancada tucana na Assembleia Legislativa, durante balanço do primeiro semestre de seu terceiro mandato.
"Na largada (início do ano) a receita engorda mais do que na chegada (fim do ano). Mas se esse ritmo for mantido no fim deste ano serão R$ 6 bilhões a mais. Ao fim do mandato (em 2014), R$ 24 bilhões que podem", explicou o parlamentar.
Em 2011, o Palácio dos Bandeirantes planeja arrecadar R$ 140 bilhões. Desse montante, R$ 20 bilhões são para novas obras e projetos. O investimento ao fim da gestão de quatro anos pode chegar a R$ 80 bilhões - sem contar os hipotéticos R$ 24 bilhões.
"Projetos bons são apenas sonos se não houver recursos. Este é o melhor momento da história do Estado em possibilidade de investimento", analisou Morando. "Isso se deve ao ajuste fiscal feito ao longo dos anos, desde a administração Mário Covas (iniciada em 1995), que começou a enxugar a máquina. Outro ponto é que a economia de São Paulo vai bem e, com isso, o Brasil também."
Trabalho - Ao explanar sobre os 13 projetos de lei protocolados desde o início do ano na Assembleia, Orlando Morando também falou sobre seu trabalho como líder do PSDB e de outras tarefas que tem assumido no Parlamento paulista.
Dentre elas, destacou a relatoria da propositura que autorizou o governo estadual a tomar empréstimo de R$ 9,3 bilhões. Parte desses recursos - R$ 445 milhões - serão aplicados no metrô leve, que terá trajeto do Paço de São Bernardo até a estação integrada Tamanduateí, na Capital.
O projeto estampa a capa do jornal informativo do tucano, o que tem sido alvo de críticas, principalmente por parte do prefeito Luiz Marinho (PT), o qual tem declarado que "agora aparecem vários pais para o VLT".
Morando rebate. "Não estou dizendo que o metrô leve é meu, só digo que faz parte do meu trabalho. Faço meu papel para concretizar a obra, fui o relator da lei do empréstimo. Esse projeto só será concluído com boa vontade política, sem vaidades de pessoas.
A única "preocupação" do deputado no primeiro semestre é o ritmo das obras dos 42,3 quilômetros do Trecho Leste do Rodoanel. É obrigação da concessionária SPMar, do Grupo Bertin, que explora o pedágio do Trecho Sul dar andamento nas intervenções para o Trecho Leste, "mas nada foi iniciado ainda". "Temos de exigir que a responsabilidade da empresa seja cumprida."
Do Diário do Grande ABC
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