sexta-feira, 24 de junho de 2011

Suzano terá a segunda maior ponte do País com Rodoanel

A maior do Brasil, a Rio-Niterói com 14kms, foi construída em 1974 no auge do Brasil potência da ditadura militar

Cerca de 20 empresários de Suzano se reuniram com o prefeito Marcelo Candido e o secretário de Desenvolvimento Econômico, Trabalho, Negócios e Turismo, Mauro Vaz, para esclarecer dúvidas quanto ao traçado do Rodoanel. A preocupação do grupo era a intersecção entre o trecho leste que passa pela cidade e a Rodovia Henrique Eroles (SP-66). Na ocasião, foi divulgado uma alteração no traçado que resultará na construção de um viaduto de 11 quilômetros do Rodoanel em Suzano. Com isso, as rodovias e estradas da cidade não precisarão ser modificadas. Contudo também está assegurado o acesso local ao trecho.

Mauro Vaz disse que os empresários podem ficar tranqüilos pois o projeto original feito pelo governo do Estado foi modificado. Na primeira proposta, os empresários teriam uma via local entre a alça de acesso à SP-66 e o Rodoanel. A informação sobre a mudança foi dada ao prefeito na semana passada durante uma reunião em Guarulhos. Agora a novidade é a construção de um viaduto com 11 quilômetros de extensão no trecho de Suzano. Com isso, a cidade passará a contar com o 2º maior viaduto do país, perdendo apenas para a ponte Rio-Niterói, que possui 14 quilômetros.

DERSA esta superando o ex-governador Paulo Maluf no quesito “Obras Faraônicas”

A justificativa é que o impacto ambiental será bem menor com esse elevado. Mas, Suzano pode ainda se beneficiar de outra forma. “É algo diferente você ter uma ponte de 11 quilômetros. Isso pode ser encarado até como um ponto turístico”, disse o secretário.

Segundo Mauro Vaz, a construção do Rodoanel começa em setembro pela cidade de Mauá. O Rodoanel tem objetivo de aliviar o trânsito local das cidades e da capital paulista.

Do Blog do Mauro Vaz




Bom, pelo menos vai dar para fazer o trajeto da ponte com 1 litro de combustível.

URGENTE: Todos e todas a Reunião do CONSEMA dia 28/06


A reunião do CONSEMA - Conselho Estadual do Meio-Ambiente que vai discutir e aprovar ou não o EIA-RIMA para o traçado do Rodoanel trecho norte, vai acontecer dia 28/06 às 9h:00 na sede da SMA/CETESB - veja ofício convocando abaixo. É importante a presença de todos e todas que não querem este traçado destruidor que a DERSA e o Governo Alckmin querem  implantar a todo custo na região. Compareça!



Ofício CONSEMA 074/2011

Prezado(a) Conselheiro(a),
De ordem do Senhor Presidente e conforme já comunicado hoje pela manhã na 284ª Reunião Ordinária do Plenário, convoco Vossa Senhoria para a 85ª Reunião Extraordinária do Plenário do CONSEMA, que se realizará no dia 28 de junho de 2011, às 09h00, na Sala de Reuniões do Conselho, prédio 6 da SMA/CETESB, Av. Prof. Frederico Hermann Jr., 345.
1ª Parte – Expediente Preliminar:
1. Comunicações da presidência e da secretaria-executiva;
2. Assuntos gerais e inclusões de urgência na Ordem do Dia.
2ª Parte – Ordem do Dia:
• EIA/RIMA do empreendimento “Rodoanel Metropolitano Mário Covas – Trecho Norte”, de responsabilidade da Dersa – Desenvolvimento Rodoviário S/A, em Arujá, Guarulhos e São Paulo (Proc. 208/2010).
Observações: Estou juntando cópias dos seguintes documentos:
1. Parecer Técnico/CETESB/018/11/IE sobre o EIA/RIMA do empreendimento a que se refere a Ordem do Dia;
2. Ata da Audiência Pública realizada em Arujá, no dia 07/12/2010;
3. Ata da Audiência Pública realizada em São Paulo, no dia 16/12/2010;
4. Ata da Audiência Pública realizada em Guarulhos, no dia 19/01/2011.
Aproveito para lhe externar meus sentimentos de consideração e apreço.
Original Devidamente Assinado
Germano Seara Filho
Secretário-Executivo do Consema

quarta-feira, 22 de junho de 2011

terça-feira, 21 de junho de 2011

Dupla que fazia arrastão no Rodoanel é presa em flagrante

A roubalherira no Rodoanel já vem de longa data

Os ajudantes G.P.M., de 27 anos, e V.R.C.C., de 36, foram presos em flagrante, na madrugada desta segunda-feira (20), no Rodoanel Mário Covas, próximo à alça de acesso para a Rodovia Régis Bittencourt, em Taboão da Serra, na Grande São Paulo. A dupla é suspeita de atirar objetos no asfalto para roubar os motoristas.

Policiais militares foram informados por um caminhoneiro que homens estavam colocando objetos na pista do rodoanel. Quando chegaram ao local, encontraram uma vítima que teve seu carro roubado. Segundo ela, ao perceber objetos obstruindo a pista, reduziu a velocidade e acabou abordado por três homens.

O veículo foi localizado pela polícia próximo à entrada para a Rodovia Régis Bittencourt. Um dos suspeitos conseguiu saltar do automóvel e fugir. Os outros dois foram capturados depois de baterem o carro em um poste.

A dupla foi presa em flagrante e levada ao 1º Distrito Policial de Taboão da Serra, onde a ocorrência foi registrada.
Do Portal O Taboanense

Frente Parlamentar do Rodoanel busca solução para indenizações, iluminação e telefonia



Frente Parlamentar do Rodoanel já tem encaminhamentos

Foi lançada nesta quinta-feira­ na Assembleia Legislativa, a Frente Parlamentar para Acompanhamento das Obras do Trecho Leste, Norte e Sul do Rodoanel Mário Covas, que é presidida pela deputada estadual Vanessa Damo (PMDB). Mesmo acabando de ser lançada, a Frente já deliberou diversas ações. Já foram feitos requerimentos de informação para o governo do estado e para a Dersa (Desenvolvimento Rodoviário S.A.).

Uma das providências também será o auxílio a 68 famílias que moram no entorno das obras na avenida Jacu Pêssego, no Parque Oratório, em Mauá. "Recebemos no lançamento da Frente, uma grande participação popular, entre elas o movimento de moradores de Mauá que estão aguardando indenizações pela desapropriação de seus imóveis", detalhou Vanessa.

"O objetivo é um foro de debates, para finalização e controle das obras e dos procedimentos de execução, e operação do Rodoanel, onde convoca os agentes públicos e privados, para dar explicações, e sanar todas as dúvidas que possam existir, e ainda, propor as possíveis soluções para os problemas existentes, e que possam ser encontradas, durante a execução dessa obra", destacou o vereador de São Bernardo, Gilberto França (PMDB).




"Uma das questões mais importantes envolve a segurança dos usuários do Trecho Sul, que já está em funcionamento. É a falta de sinal de telefonia celular em vários trechos. Queremos saber porque é que não há antenas de transmissão. Depois, também faltam telefones de emergência ao longo da via. Queremos saber porque é que a concessionária não instalou, ou quando vai instalar os equipamentos. Trata-se de um problema de segurança, pois em situação de pane em veículo, ele não terá como chamar socorro", destacou a presidente da frente.

A próxima reunião da Frente Parlamentar deve acontecer em agosto. Será feito convite para a participação da concessionária que administra o Trecho Sul e da Artesp (Agência Reguladora dos Transportes no Estado).

Do ABC Reporter

Veja mais informações sobre a Frente Parlamentar para Acompanhamento das Obras do Trecho Leste e Finalização do Trecho Sul do Rodoanel clicando AQUI

domingo, 19 de junho de 2011

Moradores de Taipas querem traçado alternativo para Rodoanel Norte


Moradores de taipas compareceram em peso na Audiência 

A quadra da Associação de Amigos de Bairro de Taipais, na sexta-feira (17/6), foi palco uma disputa diferente da que os moradores que serão atingidos  pelas obras do Trecho Norte do Rodoanel, estão acostumados a acompanhar. População do bairro, lideranças e técnicos da Dersa se enfrentaram no exercício de cidadania durante as discussões do traçado da obra.

Cerca de mil pessoas disputaram espaços da quadra, que a partir da 10 horas da manhã, lotou a área para discutir com representantes da Dersa, parlamentares municipais e estaduais, lideranças comunitárias e ambientalistas; os prováveis impactos sociais, ambientais e no trânsito trazidos pelo traçado do Rodoanel, apresentado pelo governo Alckmin e que cortará artérias viárias do bairro, pobre, populoso e já usado como rota de fuga para acesso á capital.

As discussões foram precedidas pela contextualização do movimento feita pelo vereador Francisco Chagas, que deu a deixa para o líder comunitário Miguel Gomes, elencar as ausências como representante da CDHU e da prefeitura municipal de São Paulo.

“Nós vamos deixar claro que não aceitaremos proposta de bolsa aluguel. Ninguém vai sair de sua casa sem a garantia de outra moradia para morar”, informou Miguel sobre a decisão da comunidade. 


Lideranças comunitárias, principalmente mulheres, se revezaram ao microfone nas críticas a obra polêmica 


Aos 128 anos de sua constituição, Taipas abriga fábricas de plásticos, papelão, tinturaria, é cenário de pequenas casas, apoiadas uma sobre as outra, cravadas nos morros e tem à frente à luta por moradia, atendimento médico, escolas, trabalho, lazer predominantemente mulheres, como a Roseli Bonfim, Vera Rodrigues, Helena Cardoso de Souza e Sonia Barbosa, todas são lideranças na comunidade.

Com a fala contundente de quem há anos luta por melhorias para a região Sonia fez  apelos para os moradores manterem a mobilização “acordemos para vida, moradia é a base da dignidade. Se não tivermos moradia não seremos gente. A CDHU e a prefeitura têm que vir aqui e conversar com os moradores, nós temos que exigir respeito.”, sentenciou, Soninha, como é conhecida pela comunidade.

Temente à Deus

O deputado do PSDB, Celino Cardoso também presente na reunião, pediu para ser um dos primeiros políticos à falar alegando que por conta de compromisso, teria que sair a seguir, mas se viu acuado ao ser criticado e cobrado por não ouvir as demandas da população. “O governador Geraldo Alckmin, me pediu para eu vir até aqui e informar à vocês, que ninguém vai ficar na rua, e que foi firmado um convênio entre a Dersa e a CDHU, para abrigar as famílias que forem desapropriadas. Vocês podem acalmar seus corações, que o governador é um homem cristão e temente à Deus”, ponderou o tucano.

A seguir o petista Luiz Claudio Marcolino, colocou aos presentes o mérito da mobilização. “ Foi a partir  da pressão da população por respostas de para aonde iriam com a desapropriação é que a Dersa resolveu firmar este convênio, que ainda assim é insuficiente, pois por enquanto, prevê apenas 600 moradias e sabemos que pelo menos quatro mil famílias serão atingidas.” destacou o deputado estadual.

Já o vereador do PT Chico Macena, levantou dúvidas sobre os impactos ambientais e informou que teve acesso a um estudo produzido pela secretaria municipal de meio ambiente que elencou 70 questões sobre os reflexos da obra.

Outra questão feita por Macena foi quanto a situação dos moradores não possuem documentos da propriedade e lançou a pergunta. “Como a Dersa vai indenizar estas pessoas? Esta não pode condição para não ter seus diretos respeitados”, concluiu.

Gente Humilde

O líder religioso Cícero Macedo, ressaltou a dificuldade dos moradores para construir suas casas e a necessidade de manterem a união para enfrentar o problema. “Nós somos humildes, mas sabemos dos nossos diretos”. Na mesma linha José Garcia, mandou o seu recado, “somos favoráveis ao desenvolvimento, mas os pobres não podem pagar o preço, já sofremos com os desvios e aqui o trânsito está um caos,” e cobrou um estudo de fluxo de carros para a local.

As conseqüências da falta de planejamento e de compromisso com as populações mais carentes, por da Dersa e da prefeitura, foi mencionada em vários momentos e até descrita pelo deputado estadual Simão Pedro.

“Nós precisamos ter a maior número de informações, clareza e transparência de todo este processo para que não se repita o que aconteceu com a população remanejada para as obras do Jacu Pêssego e da Nova Marginal”, lembrou o deputado  do PT, ao se referir aos compromissos não cumpridos pela a Dersa e a administração do prefeito Gilberto Kassab, que ainda não entregou moradia aos moradores desabrigados.

O representante da Dersa que recebeu da comunidade documento com proposta de alteração do traçado se pronunciou ao final das críticas e indagações dos participantes  e repetiu o mesmo argumento apresentado nas outras reuniões,- “a empresa não vai deixar moradores desabrigados,” porém ressalvou que a Dersa segue os parâmetros legais e para receber um imóvel da CDHU, ou indenização pela sua casa é necessário ter algum documento.

Do PT ALESP

Fotos pertencentes ao perfil do Orkut “Parque de Taipas Vitória Régia e Estância” -www.orkut.com.br/Main#Profile?uid=1316051137452879377

Jardim Paraná: em busca do valor justo as suas moradias

Cravada aos pés da Serra da Cantareira, a quadra onde aconteceu a reunião do Jardim  Paraná e do Jardim Vista Alegre, deixa á vista a extrema carência da população, ali situada.

Inacabada e com telhado de zinco furado, ela é o ponto de encontro daquela população farta de determinação em defender os seus direitos.

A população do Jardim Paraná esta em permanente mobilização em defesa do seu direito a moradia


Cheia de orgulho de sua comunidade do Jardim Vista Alegre, Isa Vilas Verde, em audiência pública na sexta-feira (17/6), foi logo dizendo que os moradores são proprietários de suas casas. “Há 26 anos compramos a nossa área  e lutamos por benfeitorias, como água encanada,  linhas de ônibus e se tivermos que sair queremos a indenização no valor justo de mercado.” informou a líder comunitária.

O deputado Luiz Claudio Marcolino, narrou aos moradores os passos do processo de tentativas de diálogo e negociação com a Dersa, antes nesta reunião. “Nós procuramos o Ministério dos Transportes e tivemos a sinalização da nossa presidenta Dilma que os R$ 2 bilhões, de repasse do governo federal, para compor os custos da obra, só será liberado quando a população tiver a garantia de suas moradias, só então, a Dersa resolveu sentar para conversar, conosco e com a população ”destacou.

A não realização das obras de compensação e inclusive a ausência de barreira sonora em outros trechos do Rodoanel, foram lembrados por Marcolino que frisou a necessidade dos moradores manterem a mobilização e a união e não aceitarem nenhuma negociação individual, seja com a Dersa ou com a prefeitura e explicou – “ Recebemos denuncias de que a prefeitura tem abordados famílias, com a justificativa da obra do Rodoanel vai derrubar a sua moradia e está havendo coação para desalojar principalmente os moradores que não possuem documentos ou estão em área irregulares.” 

Os argumentos de Marcolino foram reforçados pelo vereador Francisco Chagas que a Dersa tem que apontar para aonde vai levar as famílias atingidas pelas obras na região, ou numa área mais próxima do local onde moravam.

“Nós estamos aqui para mediar a negociação com a Dersa e com a prefeitura e vamos exigir a garantia de moradia e a participação da comunidade em todo o processo, explicou Simão Pedro, quanto ao papel dos parlamentares nas audiências e discussões.

“O povo bem informado estará mais preparado para exigir os seus direitos, ”ponderou.

A possibilidade da rodovia depois de pronta ser pedagiada e ser mais uma fonte de recursos para o Estado foi lembrada pelos moradores, que receberam apoio de lideranças de moradia atuam  nos bairros viszinhos da zona norte da capital.  

Tairton Vieira Santos, que também representa a população local, entregou aos deputados um documento que atribuiu a autoria ao Centro de Estudos da USP, produzido por Cecília Maria de Moraes Machado Angelini.

Uma equipe de funcionários da Dersa acompanhou a reunião, fez anotações e repetiu os  mesmos argumentos das reuniões anteriores. Hermes ressaltou a necessidade da obra para tirar o trânsito de caminhões do centro da capital e informou que a obra ainda não tem licença ambiental e que a empresa, não está abordando nenhum morador que é a Dersa que fará as desapropriações a não a prefeitura.

As lideranças do Jardim Paraná também foram assertivas em afirmar que não aceitarão bolsa aluguel e Isa Vilas Verdes, reforçou a decisão de sua comunidade. “Nós queremos receber o valor real de nossas moradias. Sabemos o preço do tijolo, do cimento e aqui todo mundo carregou laje e teve calos nas mãos, somos uma família, conhecemos cada criança, avó, neto, pai, mãe todos. Aqui pelo projeto do governo vai passar um túnel que vai atingir parte desta quadra, nós queremos refazê-la com cozinha comunitária, área para cursos para os nossos jovens, “disse vislumbrando dias melhores para seu bairro.

Do PT ALESP


Trecho sul do Rodoanel ainda está incompleto


Concessionária ainda está cumprindo exigências; telefones de emergência não foram instalados

Um ano e dois meses após a inauguração do trecho sul do Rodoanel, a via ainda não está completa. Motoristas se queixam da ausência de telefones de emergência, sinalização, iluminação e sinal de celular ao longo dos 61,4 km de extensão, por onde circulam diariamente cerca de 44 mil veículos, segundo reportagem do Jornal da Tarde.

A concessionária SPMar, que assumiu o trecho em 10 de março, alega que já iniciou a instalação da fiação dos telefones, que deverá ser concluída em março de 2012. Quanto ao sinal de celular, afirmou que a instalação total depende das companhias telefônicas. Já foram instaladas 16 torres, mas só 9 estão funcionando - segundo a SPMar, elas já garantem cobertura a 70% da rodovia.

Sobre a iluminação, a Artesp (agência de transporte do Estado de São Paulo) afirma que ela é obrigatória somente em trevos, pontes, entroncamentos e travessias de pedestres. A SPMar diz que já há 4,5 mil pontos de luz nesses locais, além das futuras praças de pedágio.

Cobrança de pedágio

Ainda não há previsão de quando começará a cobrança de pedágio no trecho sul. A concessionária SPMar só poderá iniciá-la depois de receber a autorização da Artesp. Para isso, precisará cumprir o Programa Intensivo Inicial, que indica um conjunto de providências sobre itens como sinalização, drenagem e iluminação da rodovia.

Do Destak Jornal m 15/06/2011





Falta de planejamento é marca registrada da DERSA.
E você, vai acreditar nas promessas de uma empresa que não consegue cumprir um planejamento?

Rodoanel é problema no Brasil inteiro. Veja o que acontece em Campo Grande, MS


Para cortar caminho no rodoanel, caminhões ignoram proibição e preocupam moradores

Já pensou um desses passando 24h na porta da sua casa?

Após o acidente que matou Vinícius Nunes Maciel, de 9 anos, atropelado por um caminhão, o trânsito de veículos pesados no trecho residencial do Jardim Montevidéu em Campo Grande, foi proibido. Mesmo assim, caminhões com mais de seis toneladas continuam transitando na via.

O acidente aconteceu na avenida Ana Rosa Castilho Campo, no cruzamento com a Rua Itambé, em 27 de abril. Depois da morte da criança, a região foi sinalizada.

Na via foram colocadas placas com a informação da proibição de tráfego do tipo de veículo. Outro ponto colocado por quem mora na região, é que o fluxo desses caminhões migrou para a avenida Nossa Senhora do Bonfim e rua Marques de Herval, ambas paralelas à Ana Rosa Castilho.

“Passa tanto caminhão pesado que dá medo de atravessar. Aqui tem muito idoso e crianças por causa do posto de saúde”, diz a vendedora ambulante Ilda da Rocha, 57, que trabalha em frente a Unidade Básica de Saúde Nova Bahia, na avenida Nossa Senhora do Bonfim.

“O movimento aqui é muito grande”, respondeu a comerciante Eliete Panta Leão, 53, sobre a mesma avenida.

A respeito do tráfego também existem opiniões diferentes. “Proibiram na Ana Rosa e se proibir aqui [Nossa Senhora do Bonfim] também, vão passar por onde?”, indaga o mototaxista Edson Ângelo, 35 anos.

De acordo com a Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito) quando se proíbe o trânsito numa via é normal que condutores busquem caminhos alternativos.

“Continua passando carretas aqui direto, tinha que colocar um guarda multando direto, ai iam parar de passar” disse o motorista Eduardo Meirelles, 64 anos.

Já sobre a proibição de caminhões na Ana Rosa Castilho Ocampos, o diretor-presidente da Agetran informou que “não tem como deixar um agente o dia inteiro de plantão, mas vou programar fiscalizações com uma certa frequência no local”. Rudel também salientou que a conscientização de motoristas é fundamental.

“Não para, é carreta bi-trem, boiadeiro...”, conta o pedreiro João Florentino, de 49 anos. Os motoristas trafegam pela avenida para cortar caminho, sentido ao rodoanel da BR 163 entre as saídas de Cuiabá e Três Lagoas.