quarta-feira, 15 de junho de 2011

Da série: “Eu acredito na DERSA e no Alckmin” – Governo do Estado só vai beneficiar 2 mil famílias no trecho norte do Rodoanel

Tem gente que acredira nele...

Alckmin assina convênio para beneficiar famílias

O Governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin, autorizou na última quinta-feira a assinatura de convênio para construção de moradias destinadas às famílias que hoje ocupam irregularmente áreas onde serão iniciadas as obras do trecho norte do Rodoanel Mário Covas. O convênio é uma parceria entre as Secretarias Estaduais de Logística e Transportes e da Habitação. A execução ficará a cargo da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU) e da Desenvolvimento Rodoviário (Dersa).

O convênio firmado prevê investimento de R$ 73 milhões na oferta de moradias da CDHU para 600 famílias, cerca de um terço do total. No montante estão inclusos os custos com mudança, auxílio-aluguel no valor de R$ 480 mensais até a finalização das unidades definitivas, produção das moradias da CDHU e pagamento de escrituras definitivas e documentos. O programa de gestão social irá investir R$ 155 milhões em benefício de duas mil famílias que ocupam irregularmente áreas a serem utilizadas para a construção do trecho norte do Rodoanel. Ao final da construção, as unidades habitacionais serão doadas aos moradores.

Excesso de poeira e rachaduras nas casas durante construção do Trecho Norte preocupam moradores do Bananal



Fazenda Bananal – “Sítio da Candinha”, Guarulhos/SP – Remanescente de senzala. 
Será que o Rodoanel vai passar por cima?


Os impactos ambientais que a construção do trecho norte do Rodoanel causará ao bairro do Bananal, em Guarulhos, foram preocupações expressadas pelos moradores que participaram da audiência pública com representantes da Dersa, nesta terça-feira (14/6). Esta foi a quarta de uma série de dez reuniões propostas pelos deputados do PT para que a população das áreas afetadas tenha suas dúvidas esclarecidas e exponham seus problemas para que Dersa apresente uma solução.

Uma das principais preocupações da região são os impactos que a obra propriamente dita causará, como a poeira, devido ao grande volume de terra que será retirado e realocado, assim como as possíveis rachaduras nas residências. O bairro do Bananal não terá quase desapropriações, mas os moradores deverão sofrer várias consequências com a proximidade do canteiro de obras.

Segundo a Dersa, várias medidas preventivas serão tomadas para a amenizar os problemas, com a implementação de programas ambientais antes da obra. “Vai ter poeira, sim. Mas vamos trabalhar o tempo todo umedecendo o terreno para diminuir este problema”, explicou o representante da empresa.
Ainda segundo a empresa, a população contará com uma equipe de profissionais prestando assessoria durante todo o tempo de duração da obra para esclarecer dúvidas e resolver os problemas de imediato.

Os moradores também explicitaram preocupação com as cerca de 60 áreas escolhidas para colocar a terra excedente do canteiro de obras. São as chamadas “áreas de apoio”. Para a Dersa, houve apenas um levantamento preliminar para a escolha destas 60 áreas, mas que agora deverão ser licenciadas e, caso não sejam adequadas, outros locais serão escolhidos. “A intenção é utilizar áreas já degradadas para a terra ser colocada e depois vamos deixar o local recuperado, inclusive com o plantio de vegetação”, afirmou o representante da Dersa.

Desapropriações

Outra preocupação dos moradores, que tem sido recorrente em todas as audiências, são como as desapropriações das casas. O representante da Dersa foi bastante questionado sobre os valores das indenizações  e, no caso de lotes irregulares, como se dará o processo de retirada das famílias. Segundo a Dersa, as indenizações obedecerão os valores de mercado e para as famílias que ocupam lotes não regularizados serão oferecidas novas casas com localização próxima ao local atual.

Do PT ALESP

Veja as fotos da Audiência Pública do Jd. Bananal





domingo, 12 de junho de 2011

Rodoanel vai ter pedágio antes de bom sinal de celular

Voce paga o pedágio, mas isso não te dá o direito de falar no celular porque ele não funciona!

Prevista para começar em setembro, a cobrança (entre R$ 2,40 e R$ 2,50) de pedágio no trecho sul do Rodoanel pode ser adiantada para o mês que vem. Essa é a meta da SPMar, concessionária que assumiu há três meses a alça de 61 km entre a Régis Bittencourt e a região do ABC paulista.

Ontem ela anunciou já ter cumprido mais 70% dos serviços iniciais -ajustes em sinalização, poda, pavimento- exigidos antes de iniciar a cobrança de pedágio.

A Artesp (agência do governo que regula as concessões), se aprovar os trabalhos (previstos para acabar em julho), poderá autorizar a cobrança.

A falta de sinal de celular, entretanto, persiste em 30% da via. A expectativa da concessionária é que a cobertura esteja completa até dezembro. A rodovia também não tem telefones de emergência, previstos até março de 2012.

A SPMar diz que passou a negociar por conta própria a instalação de antenas.

A concessionária prevê começar até setembro, com prazo de entrega de três anos, a construção do trecho leste. O governo do Estado já disse que pretende iniciar as obras do trecho norte em novembro deste ano e terminás-la em 2014.

Da Folha de S.Paulo via Wise Rádio