A audiência pública do Rodoanel trecho norte, será dia 03 de maio de 2011, no auditório do Instituto de Engenharia, à Av.Dr.Dante Pazzanese, 120 - Vila mariana - São Paulo, SP - às 17:00 horas.
DERSA vai realizar Audiência Pública sobre Rodoanel trecho norte
sábado, 16 de abril de 2011
sexta-feira, 15 de abril de 2011
Atenção: reunião do Fórum contra o traçado do Rodoanel Norte
18/04/2011- Segunda-feira
às 16hs- na Câmara Municipal
1º andar- Prestes Maia
1º andar- Prestes Maia
Pauta:
Avaliação da Audiência Pública
Próximas ações do Fórum
SP acerta verba de R$ 1,8 bi da União para Trecho Norte do Rodoanel
Empreendimento está orçado em R$ 5,8 bilhões; R$ 2 bilhões virão do BID e os outros R$ 2 bilhões do governo estadual
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), definiu hoje com o governo federal um aporte de R$ 1,8 bilhão para as obras do Trecho Norte do Rodoanel Mário Covas. O empreendimento está orçado em R$ 5,8 bilhões, incluindo construção das pistas, compensações ambientais, desapropriações e assentamentos. Para a obra, o governo estadual conta ainda com financiamento de R$ 2 bilhões do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). O restante, ou seja, R$ 2 bilhões, virão dos cofres estaduais, segundo o governador.
O subsídio do governo federal para a obra foi acordado hoje em encontro do governador com o ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, no Palácio dos Bandeirantes, na capital paulista. O trecho norte, que terá 44 quilômetros de extensão, fará a ligação da Rodovia Presidente Dutra à Avenida Raimundo Pereira de Magalhães, passando pelo Aeroporto Internacional de São Paulo (Cumbica), em Guarulhos. O traçado atual tem provocado polêmica por passar próximo à Serra da Cantareira, o que pode causar impacto ambiental.
Alckmin ressaltou que tem estudado um pacote de compensações ambientais para acelerar a liberação do empreendimento. A expectativa, segundo ele, é que a licitação seja feita na metade deste ano. A previsão da Desenvolvimento Rodoviário SA (Dersa), órgão do governo estadual, é que até o final de maio seja concedida a licença ambiental prévia, que irá definir o traçado da obra e possibilitar o lançamento do edital de concorrência.
Fonte: www.estadao.com.br de 14/04/2011
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), definiu hoje com o governo federal um aporte de R$ 1,8 bilhão para as obras do Trecho Norte do Rodoanel Mário Covas. O empreendimento está orçado em R$ 5,8 bilhões, incluindo construção das pistas, compensações ambientais, desapropriações e assentamentos. Para a obra, o governo estadual conta ainda com financiamento de R$ 2 bilhões do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). O restante, ou seja, R$ 2 bilhões, virão dos cofres estaduais, segundo o governador.
O subsídio do governo federal para a obra foi acordado hoje em encontro do governador com o ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, no Palácio dos Bandeirantes, na capital paulista. O trecho norte, que terá 44 quilômetros de extensão, fará a ligação da Rodovia Presidente Dutra à Avenida Raimundo Pereira de Magalhães, passando pelo Aeroporto Internacional de São Paulo (Cumbica), em Guarulhos. O traçado atual tem provocado polêmica por passar próximo à Serra da Cantareira, o que pode causar impacto ambiental.
Alckmin ressaltou que tem estudado um pacote de compensações ambientais para acelerar a liberação do empreendimento. A expectativa, segundo ele, é que a licitação seja feita na metade deste ano. A previsão da Desenvolvimento Rodoviário SA (Dersa), órgão do governo estadual, é que até o final de maio seja concedida a licença ambiental prévia, que irá definir o traçado da obra e possibilitar o lançamento do edital de concorrência.
Fonte: www.estadao.com.br de 14/04/2011
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Auditório mais que lotado para audiência pública na ALESP
Às 150 pessoas que desceram da Paulista em passeata, se juntaram outras 150, hiper-lotando o auditório da Assembléia Legislativa no Ibirapuera. Difícil elencar todos os deputados e vereadores que compareceram para dar sua palavra de apoio ao movimento em defesa da serra, do meio ambiente, e da dignidade dos moradores, não só da região, mas de toda a cidade.
A audiência foi conduzida pelo deputado Ênio Tato, que alternou o microfone ora a um parlamentar, ora a um membro da sociedade civil. Além dos deputados, diversos vereadores de São Paulo e Guarulhos compareceram.
Ênio Tato afirmou que a verba federal para a construção do Rodoanel ainda não foi liberada. Um líder comunitário indagou qual seria o deputado a levantar a mão, para ser o primeiro a interceder junto à presidente Dilma Roussef e brecar essa verba. O deputado José Zico afirmou que será constituída uma comissão para trabalhar junto ao Conselho de Líderes da Assembléia, para juntos levarem adiante esse proposta.
As audiências continuam. Dia 27/04 será na Câmara Municipal de São Paulo.
Fonte: Blog do Rodoanel do ZN na Linha
"Impacto ético-ambiental irreversível"
Moradores e lideranças comunitárias das áreas afetadas usaram da palavra, mas o maior destaque ficou para a abertura feita pelo prof. Antonio Manoel de Oliveira, que através de slides apresentou tópicos que apontaram os riscos que a obra trará para o equilíbrio climático e ambiental da região metropolitana. Ele lembrou que a Frente Parlamentar em Defesa da Serra da Cantareira, formada dentro da Assembléia, tem o claro desafio de defender a serra nesse seu momento mais delicado.
Em 1994 a Unesco, depois de um grande esforço popular, decretou a Serra da Cantareira como parte da Reserva da Biosfera do Cinturão Verde da Cidade de São Paulo. E isso não tem sido lembrado pelos empreendedores. O professor considera que essa obra, como está colocada, trará um impacto ético-ambiental irreversível.
Dom Milton Kenan, bispo da arquidiocese da Brasilândia, manifestou apoio à resistência contra essa obra. Ele acredita que a obra aumentará a exclusão. "Não podemos ficar indiferentes", afirmou dom Milton. A defensora pública Anair Arantes colocou a Defensoria Pública à disposição da população, para que os problemas que aconteceram, em especial com moradias, nos outros trechos, não se repitam.
Fonte: Blog do Rodoanel do ZN na Linha
Em 1994 a Unesco, depois de um grande esforço popular, decretou a Serra da Cantareira como parte da Reserva da Biosfera do Cinturão Verde da Cidade de São Paulo. E isso não tem sido lembrado pelos empreendedores. O professor considera que essa obra, como está colocada, trará um impacto ético-ambiental irreversível.
Dom Milton Kenan, bispo da arquidiocese da Brasilândia, manifestou apoio à resistência contra essa obra. Ele acredita que a obra aumentará a exclusão. "Não podemos ficar indiferentes", afirmou dom Milton. A defensora pública Anair Arantes colocou a Defensoria Pública à disposição da população, para que os problemas que aconteceram, em especial com moradias, nos outros trechos, não se repitam.
Fonte: Blog do Rodoanel do ZN na Linha
MASP: espaço democrático de concentração popular
O vão livre do MASP mais uma vez serviu de palco para uma mobilização social. Cerca de 150 pessoas, moradoras da Zona Norte e da cidade de Guarulhos, se concentraram ali para iniciar uma caminhada rumo à audiência pública na Assembléia Legislativa. Presentes os vereadores Francisco Chagas (SP), Zé Luiz e Luiza Cardoso (Guarulhos) e o dep. estadual Major Olímpio.
A passeata saiu em ordem, com o auxílio da CET e de policiais militares usando bicicletas, um meio inteligente de patrulhamento. O carro de som poderoso, em plena hora de almoço, deixou claro na av. Paulista a intenção da passeata: despertar na população a consciência de que o Rodoanel trecho Norte, como está proposto, afeta o equilíbrio ambiental de toda a cidade, além dos aspectos sociais.
A passeata virou na av. Brigadeiro Luis Antônio e desceu até o Palácio 9 de Julho, sede da Assembléia Legislativa do Estado.
Fonte: Blog do Rodoanel do ZN na Linha
Moradores denunciam impacto ambiental e social no trecho norte do Rodoanel
Nenhum representante do governo do Estado compareceu a audiência pública que discutiu o traçado norte do Rodoanel. Cerca de 500 moradores da região estiveram presentes na Assembleia e criticaram o descaso e o desrespeito com que têm sido tratados pelo Estado. Os deputados do PT foram enfáticos em defender que é preciso um traçado que tenha o menor impacto possível, ambiental e social. Ao final foram feitas várias deliberações
Milhares de pessoas desalojadas, desmatamento de reserva ambiental, isolamento de bairros, prejuízo à mobilidade, danos à infraestrutura de vias e equipamentos públicos. Estes são alguns dos graves problemas que o traçado proposto pelo governo do Estado para o trecho norte do Rodoanel irá causar e que foi debatido em audiência pública na Assembleia Legislativa, nesta quinta-feira (14/4).
“Como pode uma audiência para tratar de um tema dessa importância e não ter a presença de representantes do governo do Estado, mas especificamente da Dersa?”, questionou logo na abertura dos debates o deputado Enio Tatto, líder da Bancada do PT.
A falta de representantes do governo foi lamentada pelas dezenas de moradores da região norte que lotaram dois auditórios da Assembleia. Eles tinham a esperança de terem seus argumentos e sugestões acatados pelo Executivo e suas dúvidas esclarecidas.
O professor da Universidade de Guarulhos, Antonio Manuel dos Santos Oliveira, foi o primeiro a falar ressaltou os “impacto ético-ambiental irreversível” que a obra do Rodoanel poderá causar a Reserva da Biosfera do Cinturão Verde da Cidade de São Paulo (região da Serra da Cantareira). Ele comprovou, por meio de foto feita no último dia 11/4, a presença de uma sonda rotatitva (equipamento de estudo do solo) no Jardim Primavera, em Guarulhos. “Isso significa que a obra está em andamento sim, apesar do governo do Estado negar. E com um agravante sem a licença ambiental”, explicou o professor.
Fazendo coro com o professor, a moradora Cristina Navarro desabafou: “governador Alckmin, o senhor está na contramão da história. Enquanto o mundo insiste na responsabilidade sobre o impacto ambiental , o senhor quer arrasar com uma área de proteção”.
Moradia: questão fundamental
Benedito Rui Barbosa, representante dos movimentos de moradia, afirmou que o traçado do trecho norte como foi concebido é criminoso, porque afeta direta e indiretamente mais de 20 mil famílias. “Uma obra deste porte gera muita especulação imobiliária, com valorização dos terrenos no entorno. Diante disso, teremos muitas ações de reintegração de posse que estavam paralisadas poderão ser retomadas, gerando um impacto social imenso”, enfatizou Benedito.
Os moradores denunciam que a Dersa quer fazer a mesma coisa que fez na região da Jacu-Pêssego (trecho sul), onde não há desapropriação, é a própria empresa que paga pelas casas valores mínimos (cerca de R$ 5 mil). É a chamada “verba de volta para minha terra”. Há, ainda, denúncias de quem não aceitar a propostas de compra sofrem ameaças de que terão que deixar suas casas “na marra, com trator passando por cima”. Hamilton Clemente Alves, do movimento de famílias da Jacu-Pêssego, alertou os moradores do trecho norte para os problemas das desapropriações, relatando fatos que ocorreram em sua região.
Falta de diálogo e transparência
Moradores da região relataram o descaso com que são tratados pela Dersa, que não explica o detalhamento da obras e suas implicações.
“A participação popular tem que ser garantida”, ressaltou a defensora pública, Anahi Arantes Rodrigues, ao cobrar mais audiências publicas, por parte dos executores da obra. Neste sentido, Dom Milton, bispo da região da Brasilândia, também frisou “o governo tem que dialogar com o povo”.
Elisa Santana, representante de entidades de meio ambiente, questionou que “a população tem que saber e decidir junto com o governo, onde vão colocar R$ 5 bilhões dos cofres públicos. Não se pode gastar tudo isso para colocar caminhão e cobrar pedágio”.
Deputados defendem menor impacto ambiental e social
Os deputados do PT lamentaram que quem poderia responder as questões técnicas e dar respostas as dúvidas dos moradores não compareceu, referindo-se aos representantes do governo do Estado e a Dersa. Também insistiram que é preciso que seja definido um traçado que cause o menor impacto possível, ambiental e social, que haja respeito e responsabilidade sobre a remoção de famílias, garantindo-lhes as condições justas de indenização.
Uma das falas recorrentes dos deputados foi a de que o melhor traçado é aquele que seja o melhor para a população do Estado e não o mais conveniente para o Estado ou para as empreiteiras.
Estado desconsidera o bem-estar das pessoas
Os moradores criticam também o fato do traçado dividir bairros, que ficaram isolados. Fato que já aconteceu nos outros trechos, principalmente no sul.
Representando os moradores, o professor Giba disse que não dá para fazer grandes obras no Estado sem pensar no bem-estar das pessoas.
Já a advogada Maria Cristina Greco, uma das representantes da comunidade, lembrou que a Dersa tem passíveis ambientais (compensações em outros trechos que não foram cumpridas pela empresa). ”É como um devedor que vai receber um crédito novamente”, disse. Ela também criticou a falta de transparência da Dersa que não disponibiliza os estudos e atas de reuniões com a população.
Encaminhamentos
A audiência resultou em algumas deliberações como mais um instrumento de pressão sob o governo do Estado, na tentativa de forçá-lo a abrir canal de diálogo com a população diretamente atingida.
A composição de uma comissão de parlamentares, formada pelo líder da Bancada, deputado Enio Tatto, e pelos parlamentares Luiz Claudio Marcolino, Alencar Santana e José Zico Prado, em parceria com o Fórum de Contra o Traçado Trecho Norte, com a tarefa de analisar os documentos protocolados na audiência e também de agendar a participação dessa comissão, juntamente com representantes de entidades e moradores, na reunião do Colégio de Líderes da Assembleia Legislativa.
Outras tarefas são requerer audiência com o secretário estadual de Logísticas e Transportes Saulo de Castro e informar o governo federal dos problemas de impactos ambientais e sociais da obra, uma vez que o governo Alckmin esteve com a presidente Dilma em busca de recursos para a Construção do Trecho Norte do Rodoanel. E por fim, requerer audiência com o secretário de Meio Ambiente Bruno Covas, que tem a responsabilidade de liberar as autorizações ambientais para a execução da obra.
Ao encerrar a audiência o deputado Enio Tatto, que conduziu as discussões da audiência, conclamou os participantes a manterem a mobilização permanente. “Se preciso for, temos que estar preparados para fazer manifestações no Palácio dos Bandeirantes e lançar mão de todas as manifestações, até que o governo se veja obrigado a nos receber e abrir meios de negociação para construirmos alternativas a esse traçado do Rodoanel”, concluiu.
Fonte: PT ALESP
quinta-feira, 14 de abril de 2011
Executiva do PT-SP aprova resolução sobre o trecho norte do Rodoanel
Executiva do PT-SP aprova resolução sobre o trecho norte do Rodoanel
Nota, que prevê uma série de ações, ressalta que Partido não aceitará que ocorra no trecho norte o mesmo que nos outros trechos do Rodoanel, "onde a população está sofrendo com obras inacabadas, falta de segurança, de sinalização, excesso de barulho, segregação dos bairros, entre outros problemas."
A Executiva Estadual do PT-SP, reunida na última segunda (11/4), aprovou a resolução "Rodoanel assim não! - Por um novo traçado do trecho norte", que expõe a postura do Partido frente à obra do traçado do trecho norte do Rodoanel.
A proposta de minuta reflete a discussão realizada no seminário sobre a última fase do Anel Viário, na sexta passada (8/4), que reuniu o prefeito de Guarulhos, Sebastião Almeida, os presidentes dos diretórios municipais do PT da Capital, Antonio Donato, e de Guarulhos, Benê, a coordenadora da Macrorregião de Guarulhos, vereadora e líder do PT na Câmara, Mariza de Sá, parlamentares federais e estaduais, dirigentes e militantes setoriais da capital e cidades da região metropolitana.
Na resolução, a Executiva denuncia a falta de diálogo e papel omisso do governo do Estado com a sociedade e afirma que o Partido, "não aceitará que ocorra no trecho norte o mesmo que nos outros trechos do Rodoanel, onde a população está sofrendo com obras inacabadas, falta de segurança, de sinalização, excesso de barulho, segregação dos bairros, entre outros problemas."
A nota aprovada também pontua uma série de ações que o Partido ajudará a fortalecer e desencadear, junto aos movimentos sociais, para impedir mais um desmando do governo tucano.
A seguir, leia a íntegra da resolução da Executiva do PT-SP:
Rodoanel assim não!
Por um novo traçado do trecho norte
Partido dos Trabalhadores – Resolução
Com 170 quilômetros de extensão o projeto Rodoanel foi concebido com o objetivo de eliminar o trânsito de passagem de caminhões por dentro da cidade de São Paulo – interligando as rodovias que passam em torno da cidade e da região metropolitana de São Paulo.
O governo estadual neste momento trabalha para licenciar e iniciar o trecho norte – que terá 44 quilômetros, 20 em São Paulo, 22 em Guarulhos e 2 em Arujá.
Técnicos, entidades da sociedade civil e as comunidades locais têm alertado que o traçado apresentado causa enorme impacto social e ambiental. Cálculos conservadores apontam que mais de 3 mil famílias serão removidas em São Paulo, Guarulhos e Arujá.
Mais uma vez o governo do PSDB não apresenta um plano habitacional de reassentamento das famílias que serão removidas, causando apreensão e medo que sejam removidas de suas casas e lhes ofereçam apenas uma indenização irrisória ou auxílio-moradia.
Como sempre o governo do PSDB tem feito de tudo para impedir a participação da população na definição do traçado, um total desrespeito aos anseios das famílias que não tem informações precisas. Não há sinalização de diálogo com a sociedade civil.
O PT não aceitará que ocorra no trecho norte o mesmo que nos outros trechos do Rodoanel, onde a população está sofrendo com obras inacabadas, falta de segurança, de sinalização, excesso de barulho, segregação dos bairros, entre outros problemas.
As comunidades estão preocupadas com situações como as ocorridas na Avenida Jacu Pêssego, em que os moradores só conseguiram indenização satisfatória por suas casas após ampla mobilização e pressão popular, com apoio da nossa Bancada de Deputados Estaduais.
Por essas razões o Partido dos Trabalhadores em conjunto com a Bancada de Deputados Estaduais, das Bancadas de Vereadores das cidades envolvidas no traçado e da sua militância e os movimentos populares e ONGs., decide:
1. Lutar para que o governo de São Paulo apresente um novo traçado do trecho norte que cause menor impacto social, ambiental e histórico;
2. Que se apresente um plano de reassentamento habitacional para as famílias que serão removidas;
3. Mudança do método construtivo no trecho norte, usando mais túneis e viadutos ao invés de corte e aterro;
4. Recomendar aos bancos de fomentos multilaterais e ao BNDS que exijam contrapartidas para mitigação dos impactos ambientais e sociais nas obras financiadas com recursos dessas instituições;
5. O PT vai debater um plano de Rodoferroviário para o Estado de São Paulo.
São Paulo, 08 de abril de 2011.
Partido dos trabalhadores – Diretório Estadual.
quarta-feira, 13 de abril de 2011
Visita à região ameaçada de Guarulhos e Cabuçu
De forma democrática o traçado Norte do Rodoanel atinge a todos: ricos, pobres, casas, florestas e mananciais. Nesse vídeo do PeriNews uma parte de Guarulhos , Jardim dos Cardosos e APA Cabuçu recebem em vistoria vários órgão de imprensa, o deputado estadual Marcolino e o vereador José Luis de Guarulhos, além de assessores e entidades. Mais abaixo no blog, informações sobre a manifestação do dia 14/04 (5ª-f).
Fonte: Blog do Rodoanel do ZN na Linha com informações do PeryNews WebTV
terça-feira, 12 de abril de 2011
Apresentação do ver.Chagas no Seminário sobre o Rodoanel do PT-SP
Arquivo da apresentação sobre o trecho Norte do Rodoanel, exposto durante o Seminário que discutiu o tema, realizado na sede do PT Estadual, na última sexta-feira, dia 8 de abril, do qual o vereador Francisco Chagas foi o proponente.
Seminário Rodoanel_ver_Chagas
Seminário Rodoanel_ver_Chagas
Análise a respeito do Rodoanel
O Rodoanel é muito importante do ponto de vista da logística para o Brasil, pois a obra vai tirar a carga de passagem da cidade de São Paulo. No caso do trecho norte também absorverá parte do trânsito da Marginal Tietê, o que o configurará como um trecho quase urbano.
Análise a respeito do Rodoanel
Análise a respeito do Rodoanel
Recanta.org e Povos da Floresta Urbana contra o traçado do Rodoanel
A Rede de Cooperação da Cantareira – recanta.org – e os Povos da Floresta Urbana, convidam a todos os seus seguidores para participarem da Audiência Pública contra o traçado do Rodoanel.
Veja mais clicando aqui
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Deputados do PT defendem mudanças no trecho norte do Rodoanel em São Paulo e Guarulhos
Deputados estaduais do PT prometem pressionar o governo estadual a mudar o traçado do trecho norte do Rodoanel. A via, que interliga rodovias que chegam à capital paulista, passaria por bairros da zona norte da capital e por Guarulhos. Os parlamentares José Zico Prado, Luiz Claudio Marcolino e Luiz Moura visitaram, na manhã desta segunda-feira (11/4), bairros que podem ser afetados pelas obras, e mostraram preocupação com impactos sociais e ambientais.
Na próxima quinta-feira (14/4) haverá uma audiência pública na Assembleia Legislativa com líderes comunitários, deputados, a Desenvolvimento Rodoviário S.A. (Dersa) e representantes do governo do Estado para debater o tema.
O atual traçado passaria na zona norte, no meio da Comunidade Eucaliptos – Jardm Peri e Jardim Corisco, na zona norte paulistana – e no Jardim dos Cardosos – no bairro do Cabuçu, em Guarulhos.
O deputado estadual Luiz Cláudio Marcolino afirma que o PT não é contra a obra do Rodoanel. Ele acredita que as mudanças de traçado poderiam, além de evitar parte do impacto socioambiental, ajudar mais o trânsito por não desviá-lo para fora da cidade de São Paulo. “O plano atual tem um impacto negativo nas residência que serão destruídas. Propomos que o traçado vá para o pé da Serra da Cantareira e passe por meio de túneis”, sugere.
A Comunidade Eucaliptos, também conhecida por Favela do Flamingo, tem sérios problemas de infraestrutura, com várias casas de madeira construídas em cima do Córrego do Guaraú. Uma moradora que não quis se indentificar informou que os moradores não sabem que o Rodonel passará no meio da comunidade. Ela conta ainda que a vizinhança sofre com a falta de condições e muitas pessoas ficam doentes devido à cheia do córrego.
“Nós queremos saber o que vai acontecer na região, se vão tirar as pessoas. Quem vai ficar e quem vai sair e sobre essas condições tão difíceis que tem na favela”, questionou o deputado José Zico Prado, depois de caminhar pela comunidade.
No Jardim Corisco e Vila Rica, o impacto das obras vão desde o desalojamento de famílias como o fechamento da Escola Municipal de Ensino Fundamental (EMEF) Coronel Hélio Franco Chaves. Segundo o deputado estadual Luiz Moura, a comissão está preocupada com a retiradas e como essas pessoas vão ou não ser reassentadas. O deputado Zico explicou que recentemente houve uma manifestação contra a remoção dos moradores e em defesa da escola municipal.
“A comissão quer fazer o governo cumprir os acordos de fato e não deixar que a situação nesses locais fique igual a da região da Jacú-Pêssego, onde há famílias ainda sem ter onde morar”, alerta o deputado Luiz Moura.
Fonte: Site deputado Rui Falcão via PT ALESP com informações da Rede Brasil Atual
Na próxima quinta-feira (14/4) haverá uma audiência pública na Assembleia Legislativa com líderes comunitários, deputados, a Desenvolvimento Rodoviário S.A. (Dersa) e representantes do governo do Estado para debater o tema.
O atual traçado passaria na zona norte, no meio da Comunidade Eucaliptos – Jardm Peri e Jardim Corisco, na zona norte paulistana – e no Jardim dos Cardosos – no bairro do Cabuçu, em Guarulhos.
Deputados estaduais Luiz Moura, Zico e Luiz Claudio Marcolino
O deputado estadual Luiz Cláudio Marcolino afirma que o PT não é contra a obra do Rodoanel. Ele acredita que as mudanças de traçado poderiam, além de evitar parte do impacto socioambiental, ajudar mais o trânsito por não desviá-lo para fora da cidade de São Paulo. “O plano atual tem um impacto negativo nas residência que serão destruídas. Propomos que o traçado vá para o pé da Serra da Cantareira e passe por meio de túneis”, sugere.
A Comunidade Eucaliptos, também conhecida por Favela do Flamingo, tem sérios problemas de infraestrutura, com várias casas de madeira construídas em cima do Córrego do Guaraú. Uma moradora que não quis se indentificar informou que os moradores não sabem que o Rodonel passará no meio da comunidade. Ela conta ainda que a vizinhança sofre com a falta de condições e muitas pessoas ficam doentes devido à cheia do córrego.
“Nós queremos saber o que vai acontecer na região, se vão tirar as pessoas. Quem vai ficar e quem vai sair e sobre essas condições tão difíceis que tem na favela”, questionou o deputado José Zico Prado, depois de caminhar pela comunidade.
No Jardim Corisco e Vila Rica, o impacto das obras vão desde o desalojamento de famílias como o fechamento da Escola Municipal de Ensino Fundamental (EMEF) Coronel Hélio Franco Chaves. Segundo o deputado estadual Luiz Moura, a comissão está preocupada com a retiradas e como essas pessoas vão ou não ser reassentadas. O deputado Zico explicou que recentemente houve uma manifestação contra a remoção dos moradores e em defesa da escola municipal.
“A comissão quer fazer o governo cumprir os acordos de fato e não deixar que a situação nesses locais fique igual a da região da Jacú-Pêssego, onde há famílias ainda sem ter onde morar”, alerta o deputado Luiz Moura.
Fonte: Site deputado Rui Falcão via PT ALESP com informações da Rede Brasil Atual
Petistas se organizam por um novo traçado do trecho norte do Rodoanel
Durante o seminário promovido pela Secretaria de Movimentos Populares e Políticas Setoriais do PT-SP, na última sexta-feira (8/4), foram tiradas várias propostas de mobilização, além da minuta de um documento que será apreciado pela Executiva Estadual do PT, na próxima segunda-feira.
Propostas e ações foram discutidas nesta sexta-feira (8/4), em São Paulo, para impedir a implementação do projeto do Trecho Norte do Rodoanel apresentado pelo governo do Estado.
A disposição de alterar e até impedir as obras foi manifestada no seminário promovido pelo Diretório Estadual PT-SP, pelo prefeito de Guarulhos, Sebastião Almeida, os presidentes dos diretórios municipais do PT da Capital, Antonio Donato, e de Guarulhos, Benê, a coordenadora da Macrorregião de Guarulhos, vereadora e líder do PT na Câmara, Mariza de Sá, parlamentares, dirigentes e militantes setoriais da capital e cidades da região metropolitana.
Bastante representativo, o encontro coordenado pelo secretário de Movimentos Populares, Wellington Diniz Monteiro, trouxe dados, denúncias dos impactos causados nos trechos anteriores às comunidades locais e a irrisória redução no trânsito produzida pela obra nas regiões Sul, Leste e Oeste.
Com 170 quilômetros de extensão, o projeto Rodoanel foi concebido com o objetivo de eliminar o trânsito de passagem de caminhões por dentro da cidade de São Paulo – interligando as rodovias que passam em torno da cidade e da região metropolitana de São Paulo. Os participantes do seminário afirmam que o projeto Rodoanel, já sufocado em países como China e Chicago, faz parte de uma política ultrapassada, que exclui rotas efetivas, como a expansão da malha ferroviária. “Hidroviária, inclusive, que tem capacidade subutilizada”, acrescenta Evaristo Almeida, coordenador do Setorial de Transportes e Mobilidade Urbana do PT.
Ativistas das regiões Sul e Leste de São Paulo, que estiveram no seminário, denunciaram o isolamento dos bairros, fissuras nas moradias, prejuízos na infraestrutura de vias, destruição da área verde, enchentes por assoreamento dos rios e ausência de compensação. No Jardim Conquista, as ruas do entorno da rodovia estão esburacadas.
De acordo com o vereador Francisco Chagas, proponente da atividade, o trecho norte prevê 44 quilômetros, 20 em São Paulo, 22 em Guarulhos e 2 em Arujá. Cidades que serão de imediato mais afetadas e devem obrigar a remoção de mais de 3 mil famílias.
O governo não apresentou, segundo as lideranças presentes ao seminário, nenhum plano habitacional de assentamento das famílias que serão removidas. As comunidades estão preocupadas com situações como as ocorridas na Avenida Jacu Pêssego, em que os moradores foram constrangidos a aceitar uma indenização irrisória.
“Tem gente que está há 25, 30, 40 anos vivendo no terreno que adquiriu e não tem escritura. Como será indenizado. Estamos exigindo um Plano de Reassentamento das famílias atingidas”, salientou o prefeito Sebastião Almeida, que também criticou a realização das obras sobre reservatórios de água e outros equipamentos municipais que foram construídos.
Almeida disse que em Guarulhos há uma forte mobilização contra a instalação do trecho norte do Rodoanel. “Toda quinta-feira à tarde um comitê vem se reunindo na Câmara Municipal de Guarulhos, com entidades, para debater e mobilizar contra o rolo compressor de mais esse projeto do governo tucano”, reforçou o vereador Edmilson Souza.
“Somente no trecho Norte serão gastos mais de R$ 5 bilhões. Isso daria para construir 20 quilômetros de metrô ligando vários pontos da capital com a Grande São Paulo. Já este trecho liga as rodovias Dutra a Fernão Dias em pontos que não são os de maior volume de trânsito”, comparou o deputado estadual Alencar Santana.
O impacto social, que inclui a segregação de famílias e restrição à mobilidade, foram outras críticas apontadas pelo deputado estadual José Candido.
Até o momento não há um processo satisfatório de participação popular na definição do traçado. O governo não sinaliza com a possibilidade de dialogar com a sociedade civil organizada e as comunidades afetadas no sentido de juntos encontrarem um traçado que cause menor impacto social e ambiental.
A comunidade está preocupada que ocorra o mesmo que nos outros trechos do Rodoanel, onde está sofrendo com obras inacabadas, falta de segurança, de sinalização, excesso de barulho, segregação dos bairros, entre outros problemas.
Na opinião do arquiteto e urbanista Nabil Bonduki é preciso debater o modelo de desenvolvimento e o modelo de impactos. Ele acrescentou que a obra de anel viário sobrepõe o Plano Diretor. Neste sentido, várias lideranças defenderam que a mobilização em torno do anel viário ganhe dimensão nacional. Raimundo Bonfim, da Central de Movimentos Populares, estima que até 2015 cerca de 300 mil pessoas sejam desalojadas em razão das obras do governo do PSDB.
Próximos passos
Aumento da poluição sonora e ambiental para os moradores que nãos serão desalojados, ocupação de 98 hectares de área para a obra, impermeabilização do solo com 1.760.000 metros2 de área concretada, ampliação da poluição próxima à Serra da Cantareira, do tráfego local, pois a avenida Raimundo Pereira Magalhães e a avenida Inajar de Souza já se encontram saturadas de veículos. Foram outras ameaças apontadas no seminário, por Antônio Fidelis, secretário de Meio Ambiente do PT/SP, e Benedito Barbosa, representante dos movimentos de moradia, e que levaram os organizadores a incluir na minuta de um documento que será submetido à aprovação da Executiva Estadual do PT-SP, na reunião da próxima segunda-feira (11/4).
O documento deve intensificar uma série de ações de discussão e mobilização contra as obras do Anel Viário no Trecho Norte. Também foi proposto que se amplie a discussão e mobilização em audiências e atos públicos, com as comunidades dos municípios impactados pelas obras do Rodoanel.
A deputada federal Janete Pietá irá apresentar o conteúdo das discussões trazidas pelo seminário nas comissões da Câmara Federal, além de solicitar uma audiência com a presidenta Dilma Rousseff para falar sobre os impactos do trecho norte do Rodoanel. A ideia é impedir que o governo Federal autorize a liberação de recursos do BNDES e Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) enquanto o Estado de São Paulo não resolver os passivos deixados nas obras dos demais trechos. O deputado federal Ricardo Zarattini também está disposto a fortalecer o movimento de resistência à imposição do Rodoanel/Trecho Norte.
Audiência Pública
Na próxima quinta-feira, 14 de abril, ao meio-dia, haverá uma mobilização em frente ao vão livre do MASP em protesto ao traçado do trecho norte do anel viário. Os manifestantes seguirão até a Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, onde às 14h, a Bancada do PT realizará a audiência pública “Rodoanel assim não dá – Por um novo traçado do trecho norte”, no auditório Paulo Kobayashi.
Foram convidados o governador Geraldo Alckmin, os prefeitos Gilberto Kassab (SP), Sebastião Almeida (Guarulhos) e Abel Larini (Arujá), o presidente da Casa, deputado Barros Munhoz, representantes dos legislativos das três cidades, do Ministério Público Estadual, o secretário de Transportes do Estado, Saulo de Castro Abreu Filho, o diretor geral da Dersa, Laurence Casagrande Lourenço, o professor da Universidade de Guarulhos, Antonio Manoel.
Manifestação no Palácio dos Bandeirantes - No dia 19 de abril, os movimentos de moradia devem realizar um protesto, que se concentrará a partir das 9h na Ponte da Cidade Jardim e seguirá até a sede do Governo de São Paulo, no Morumbi. Segundo Benedito Roberto Barbosa (Dito), a Defensoria Pública também está ajudando na organização da Jornada de Moradia e do Direito à Cidade.
Serviço:
14/4 – quinta-feira
12h – vão livre do MASP
Concentração: Manifestação contra o traçado do trecho norte do Rodoanel, que seguirá em caminhada até a Assembleia Legislativa do Estado de SP
14h – Audiência pública na Alesp
Auditório Paulo Kobayashi da Assembleia Legislativa de SP
Av. Pedro Álvares Cabral, 201 – Ibirapuera
19/4 - 9h
Movimentos de Moradia farão caminhada até o Palácio dos Bandeirantes
Concentração: Ponte Cidade Jardim
Propostas e ações foram discutidas nesta sexta-feira (8/4), em São Paulo, para impedir a implementação do projeto do Trecho Norte do Rodoanel apresentado pelo governo do Estado.
A disposição de alterar e até impedir as obras foi manifestada no seminário promovido pelo Diretório Estadual PT-SP, pelo prefeito de Guarulhos, Sebastião Almeida, os presidentes dos diretórios municipais do PT da Capital, Antonio Donato, e de Guarulhos, Benê, a coordenadora da Macrorregião de Guarulhos, vereadora e líder do PT na Câmara, Mariza de Sá, parlamentares, dirigentes e militantes setoriais da capital e cidades da região metropolitana.
Bastante representativo, o encontro coordenado pelo secretário de Movimentos Populares, Wellington Diniz Monteiro, trouxe dados, denúncias dos impactos causados nos trechos anteriores às comunidades locais e a irrisória redução no trânsito produzida pela obra nas regiões Sul, Leste e Oeste.
Com 170 quilômetros de extensão, o projeto Rodoanel foi concebido com o objetivo de eliminar o trânsito de passagem de caminhões por dentro da cidade de São Paulo – interligando as rodovias que passam em torno da cidade e da região metropolitana de São Paulo. Os participantes do seminário afirmam que o projeto Rodoanel, já sufocado em países como China e Chicago, faz parte de uma política ultrapassada, que exclui rotas efetivas, como a expansão da malha ferroviária. “Hidroviária, inclusive, que tem capacidade subutilizada”, acrescenta Evaristo Almeida, coordenador do Setorial de Transportes e Mobilidade Urbana do PT.
Ativistas das regiões Sul e Leste de São Paulo, que estiveram no seminário, denunciaram o isolamento dos bairros, fissuras nas moradias, prejuízos na infraestrutura de vias, destruição da área verde, enchentes por assoreamento dos rios e ausência de compensação. No Jardim Conquista, as ruas do entorno da rodovia estão esburacadas.
De acordo com o vereador Francisco Chagas, proponente da atividade, o trecho norte prevê 44 quilômetros, 20 em São Paulo, 22 em Guarulhos e 2 em Arujá. Cidades que serão de imediato mais afetadas e devem obrigar a remoção de mais de 3 mil famílias.
O governo não apresentou, segundo as lideranças presentes ao seminário, nenhum plano habitacional de assentamento das famílias que serão removidas. As comunidades estão preocupadas com situações como as ocorridas na Avenida Jacu Pêssego, em que os moradores foram constrangidos a aceitar uma indenização irrisória.
“Tem gente que está há 25, 30, 40 anos vivendo no terreno que adquiriu e não tem escritura. Como será indenizado. Estamos exigindo um Plano de Reassentamento das famílias atingidas”, salientou o prefeito Sebastião Almeida, que também criticou a realização das obras sobre reservatórios de água e outros equipamentos municipais que foram construídos.
Almeida disse que em Guarulhos há uma forte mobilização contra a instalação do trecho norte do Rodoanel. “Toda quinta-feira à tarde um comitê vem se reunindo na Câmara Municipal de Guarulhos, com entidades, para debater e mobilizar contra o rolo compressor de mais esse projeto do governo tucano”, reforçou o vereador Edmilson Souza.
“Somente no trecho Norte serão gastos mais de R$ 5 bilhões. Isso daria para construir 20 quilômetros de metrô ligando vários pontos da capital com a Grande São Paulo. Já este trecho liga as rodovias Dutra a Fernão Dias em pontos que não são os de maior volume de trânsito”, comparou o deputado estadual Alencar Santana.
O impacto social, que inclui a segregação de famílias e restrição à mobilidade, foram outras críticas apontadas pelo deputado estadual José Candido.
Até o momento não há um processo satisfatório de participação popular na definição do traçado. O governo não sinaliza com a possibilidade de dialogar com a sociedade civil organizada e as comunidades afetadas no sentido de juntos encontrarem um traçado que cause menor impacto social e ambiental.
A comunidade está preocupada que ocorra o mesmo que nos outros trechos do Rodoanel, onde está sofrendo com obras inacabadas, falta de segurança, de sinalização, excesso de barulho, segregação dos bairros, entre outros problemas.
Na opinião do arquiteto e urbanista Nabil Bonduki é preciso debater o modelo de desenvolvimento e o modelo de impactos. Ele acrescentou que a obra de anel viário sobrepõe o Plano Diretor. Neste sentido, várias lideranças defenderam que a mobilização em torno do anel viário ganhe dimensão nacional. Raimundo Bonfim, da Central de Movimentos Populares, estima que até 2015 cerca de 300 mil pessoas sejam desalojadas em razão das obras do governo do PSDB.
Próximos passos
Aumento da poluição sonora e ambiental para os moradores que nãos serão desalojados, ocupação de 98 hectares de área para a obra, impermeabilização do solo com 1.760.000 metros2 de área concretada, ampliação da poluição próxima à Serra da Cantareira, do tráfego local, pois a avenida Raimundo Pereira Magalhães e a avenida Inajar de Souza já se encontram saturadas de veículos. Foram outras ameaças apontadas no seminário, por Antônio Fidelis, secretário de Meio Ambiente do PT/SP, e Benedito Barbosa, representante dos movimentos de moradia, e que levaram os organizadores a incluir na minuta de um documento que será submetido à aprovação da Executiva Estadual do PT-SP, na reunião da próxima segunda-feira (11/4).
O documento deve intensificar uma série de ações de discussão e mobilização contra as obras do Anel Viário no Trecho Norte. Também foi proposto que se amplie a discussão e mobilização em audiências e atos públicos, com as comunidades dos municípios impactados pelas obras do Rodoanel.
A deputada federal Janete Pietá irá apresentar o conteúdo das discussões trazidas pelo seminário nas comissões da Câmara Federal, além de solicitar uma audiência com a presidenta Dilma Rousseff para falar sobre os impactos do trecho norte do Rodoanel. A ideia é impedir que o governo Federal autorize a liberação de recursos do BNDES e Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) enquanto o Estado de São Paulo não resolver os passivos deixados nas obras dos demais trechos. O deputado federal Ricardo Zarattini também está disposto a fortalecer o movimento de resistência à imposição do Rodoanel/Trecho Norte.
Audiência Pública
Na próxima quinta-feira, 14 de abril, ao meio-dia, haverá uma mobilização em frente ao vão livre do MASP em protesto ao traçado do trecho norte do anel viário. Os manifestantes seguirão até a Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, onde às 14h, a Bancada do PT realizará a audiência pública “Rodoanel assim não dá – Por um novo traçado do trecho norte”, no auditório Paulo Kobayashi.
Foram convidados o governador Geraldo Alckmin, os prefeitos Gilberto Kassab (SP), Sebastião Almeida (Guarulhos) e Abel Larini (Arujá), o presidente da Casa, deputado Barros Munhoz, representantes dos legislativos das três cidades, do Ministério Público Estadual, o secretário de Transportes do Estado, Saulo de Castro Abreu Filho, o diretor geral da Dersa, Laurence Casagrande Lourenço, o professor da Universidade de Guarulhos, Antonio Manoel.
Manifestação no Palácio dos Bandeirantes - No dia 19 de abril, os movimentos de moradia devem realizar um protesto, que se concentrará a partir das 9h na Ponte da Cidade Jardim e seguirá até a sede do Governo de São Paulo, no Morumbi. Segundo Benedito Roberto Barbosa (Dito), a Defensoria Pública também está ajudando na organização da Jornada de Moradia e do Direito à Cidade.
Serviço:
14/4 – quinta-feira
12h – vão livre do MASP
Concentração: Manifestação contra o traçado do trecho norte do Rodoanel, que seguirá em caminhada até a Assembleia Legislativa do Estado de SP
14h – Audiência pública na Alesp
Auditório Paulo Kobayashi da Assembleia Legislativa de SP
Av. Pedro Álvares Cabral, 201 – Ibirapuera
19/4 - 9h
Movimentos de Moradia farão caminhada até o Palácio dos Bandeirantes
Concentração: Ponte Cidade Jardim
domingo, 10 de abril de 2011
FÓRUM CONTRA O TRAÇADO RODOANEL TRECHO NORTE INSPEÇÃO COM PARLAMENTARES EM PARTE DO TRECHO PROPOSTO
FÓRUM CONTRA O TRAÇADO RODOANEL TRECHO NORTE
INSPEÇÃO COM PARLAMENTARES EM PARTE DO TRECHO PROPOSTO
A TVT (TV dos Trabalhadores) confirmou presença e estará gravando
DIA 11/04/2011 (Segunda-Feira)
ROTEIRO
10:00 hs
PONTO DE ENCONTRO/VÁRZEA DA PEDRA BRANCA
Estacionamento Horto Florestal (parte de trás do Horto na Pedra
Branca):
Seguir pela Av. Santa Inês até Corpo de Bombeiros, virar primeira à
direita na Rua Maria Amélia Monteiro, entrar num pequeno trecho da
Estrada Horto Florestal e seguir pela Av. Vicente José de Carvalho até
o estacionamento.
11:00 hs
JARDIM PERI (Próximo da Estação de Tratamento de Água do Guaraú)
Seguir pela Estrada da Santa Inês até o cruzamento com Av. Condessa
Amália Matarazzo
12:30 hs
JARDIM CORISCO
Escola Estadual Brigadeiro Hélio Franco
Av. Kotinda, 1343
13:00 hs
GUARULHOS
INSPEÇÃO COM PARLAMENTARES EM PARTE DO TRECHO PROPOSTO
A TVT (TV dos Trabalhadores) confirmou presença e estará gravando
DIA 11/04/2011 (Segunda-Feira)
ROTEIRO
10:00 hs
PONTO DE ENCONTRO/VÁRZEA DA PEDRA BRANCA
Estacionamento Horto Florestal (parte de trás do Horto na Pedra
Branca):
Seguir pela Av. Santa Inês até Corpo de Bombeiros, virar primeira à
direita na Rua Maria Amélia Monteiro, entrar num pequeno trecho da
Estrada Horto Florestal e seguir pela Av. Vicente José de Carvalho até
o estacionamento.
11:00 hs
JARDIM PERI (Próximo da Estação de Tratamento de Água do Guaraú)
Seguir pela Estrada da Santa Inês até o cruzamento com Av. Condessa
Amália Matarazzo
12:30 hs
JARDIM CORISCO
Escola Estadual Brigadeiro Hélio Franco
Av. Kotinda, 1343
13:00 hs
GUARULHOS
Reunião do Forum contra o traçado do Rodoanel trecho norte
Reunião do Forum contra o traçado do Rodoanel trecho norte:
Dia 11/04 (segunda-feira), 16hs no Plenário Primeiro de Maio na Câmara
Municipal de SP
Municipal de SP
Pauta: Preparativos para a Audiência Pública na ALESP
Dia 14 de abril, quinta-feira:
1. Audiência Pública "Rodoanel assim não dá - Por um novo traçado
do trecho norte", sobre o traçado do trecho norte do rodoanel:
do trecho norte", sobre o traçado do trecho norte do rodoanel:
14h00min, no Auditório Paulo Kobayashi, na Assembleia Legislativa.
Solicito que divulguem e convidem as pessoas de suas relações para as
audiências públicas.
audiências públicas.
Grato,
Salvador Khuriyeh
Assessoria Temática
Liderança do Partido dos Trabalhadores - PT
Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo - Alesp
11-3886-6070
12-9108-7917
Assessoria Temática
Liderança do Partido dos Trabalhadores - PT
Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo - Alesp
11-3886-6070
12-9108-7917
Discurso proferido pelo Deputado Federal PT / SP Newton Lima em plenário dia 6 de abril, sobre o Rodoanel - Trecho - Norte
Senhor Presidente, Colegas Parlamentares
Participei de recentes reuniões com representantes de comunidades da Vila Brasilândia (Zona Norte da Capital) e recolhi muitas apreensões sobre o andamento do Rodoanel na região.
Como sabemos, o RODOANEL foi concebido com a justificativa de interligar as rodovias que acessam a cidade de São Paulo e com a pretensão de eliminar o “trânsito de passagem” – os caminhões que atravessam a cidade para chegar aos seus destinos e provocam congestionamentos que literalmente param São Paulo – interligando as rodovias que acessam a metrópole (Anhanguera, Bandeirantes, Castelo Branco, Raposo Tavares, Régis Bittencourt, Imigrantes, Anchieta, Ayrton Senna, Dutra e Fernão Dias), em torno do centro expandido da Região Metropolitana da Capital.
Veja no restante do discurso clicando AQUI
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