domingo, 19 de junho de 2011

Rodoanel é problema no Brasil inteiro. Veja o que acontece em Campo Grande, MS


Para cortar caminho no rodoanel, caminhões ignoram proibição e preocupam moradores

Já pensou um desses passando 24h na porta da sua casa?

Após o acidente que matou Vinícius Nunes Maciel, de 9 anos, atropelado por um caminhão, o trânsito de veículos pesados no trecho residencial do Jardim Montevidéu em Campo Grande, foi proibido. Mesmo assim, caminhões com mais de seis toneladas continuam transitando na via.

O acidente aconteceu na avenida Ana Rosa Castilho Campo, no cruzamento com a Rua Itambé, em 27 de abril. Depois da morte da criança, a região foi sinalizada.

Na via foram colocadas placas com a informação da proibição de tráfego do tipo de veículo. Outro ponto colocado por quem mora na região, é que o fluxo desses caminhões migrou para a avenida Nossa Senhora do Bonfim e rua Marques de Herval, ambas paralelas à Ana Rosa Castilho.

“Passa tanto caminhão pesado que dá medo de atravessar. Aqui tem muito idoso e crianças por causa do posto de saúde”, diz a vendedora ambulante Ilda da Rocha, 57, que trabalha em frente a Unidade Básica de Saúde Nova Bahia, na avenida Nossa Senhora do Bonfim.

“O movimento aqui é muito grande”, respondeu a comerciante Eliete Panta Leão, 53, sobre a mesma avenida.

A respeito do tráfego também existem opiniões diferentes. “Proibiram na Ana Rosa e se proibir aqui [Nossa Senhora do Bonfim] também, vão passar por onde?”, indaga o mototaxista Edson Ângelo, 35 anos.

De acordo com a Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito) quando se proíbe o trânsito numa via é normal que condutores busquem caminhos alternativos.

“Continua passando carretas aqui direto, tinha que colocar um guarda multando direto, ai iam parar de passar” disse o motorista Eduardo Meirelles, 64 anos.

Já sobre a proibição de caminhões na Ana Rosa Castilho Ocampos, o diretor-presidente da Agetran informou que “não tem como deixar um agente o dia inteiro de plantão, mas vou programar fiscalizações com uma certa frequência no local”. Rudel também salientou que a conscientização de motoristas é fundamental.

“Não para, é carreta bi-trem, boiadeiro...”, conta o pedreiro João Florentino, de 49 anos. Os motoristas trafegam pela avenida para cortar caminho, sentido ao rodoanel da BR 163 entre as saídas de Cuiabá e Três Lagoas.

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