sábado, 11 de junho de 2011

DA SÉRIE: "EU ACREDITO NA DERSA E NO ALCKMIN"


Cobrança de pedágio no Rodoanel Sul deve ser antecipada para julho

A cobrança de pedágio no Trecho Sul do Rodoanel Mário Covas deve mesmo ser antecipada para julho. O Consórcio SPMar - responsável pela administração da rodovia - já cumpriu mais de 70% das obrigações previstas no contrato de concessão e pretende encerrar tudo até o próximo mês. Caberá à Agência Reguladora dos Serviços de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp) auditar as ações e aprovar o início da cobrança.
O contrato de concessão foi assinado no dia 10 de março. O consórcio vencedor da licitação ficou responsável pelas obras de construção do Trecho Leste e pela administração do Sul podendo, em contrapartida, explorar os pedágios. A cobrança deve começar em até seis meses a partir da assinatura e após a conclusão de algumas intervenções, como a instalação de placas e reparos no asfalto.
O consórcio SPMar venceu a licitação em novembro do ano passado após propor o menor valor para o pedágio do Trecho Sul: R$ 2,19. A correção do valor pelos índices de inflação deve fazer com que o pedágio fique entre R$ 2,40 e R$ 2,50. Haverá praças de pedágio em todas as saídas da via, mas os usuários pagarão só uma vez.

Problemas

Um dos principais problemas no Trecho Sul, a falta de sinal de celular em algumas regiões, só deve ser totalmente resolvido no fim do ano. A instalação das torres de telefonia começou em março. Atualmente, estão em operação nove das 14 previstas - o que cobre 70% da rodovia. A previsão é que as demais torres entrem em operação até dezembro.
A falta de comunicação é agravada porque a instalação dos telefones de emergência (call box) está prevista para até março do ano que vem. O SPMar afirma que intensificou as rondas com viaturas. "Coloquei todos os meus veículos para rodar e não apenas as viaturas de inspeção. Fazem o trajeto também os guinchos e o veículo de apreensão de animais. Nós passamos em média a cada 15 minutos em cada ponto da rodovia", diz Afonseca.
Em três meses, foram registrados 45 acidentes e metade deles deixou pessoas feridas. Duas pessoas morreram. O consórcio também atendeu nesse período 5,2 mil motoristas com problemas mecânicos e pneu furado, entre outros fatores - em média, um pedido a cada 30 minutos.

Do jornal O Estado de S. Paulo de 10/6/2011 via PT ALESP

sexta-feira, 10 de junho de 2011

CRONOGRAMA DE ATIVIDADES - RODOANEL TRECHO NORTE

AUDIÊNCIA PÚBLICA - DERSA/DNIT - RODOANEL TRECHO NORTE

13/6/2011

JD PEDRA BRANCA / TREMEMBÉ

18H00

CENTRO COMUNITÁTIO NOSSA SENHORA APARECIDA

Rua Condessa Amália Matarazzo, 13 - Jd Peri

17/6/2011

JD PARANÁ

14H00

QUADRA DO CLUBE DO JD VISTA ALEGRE

Rua Dalva Barbosa Vila Verde, Jd Vista Alegre

17/6/2011

PARADA DE TAIPAS

10H30

ASSOCIAÇÃO DE AMIGOS DE PARADA DE TAIPAS

Av Dep Cantídio Sampaio, 6.530 - Parada de Taipas

21/6/2011

JD PERI /INAJAR DE SOUZA /BRASILÂNDIA

18H00

“IGREJA DE ZINCO” - PARÓQUIA SANTOS APÓSTOLOS

Av Itaberaba, 3.907 – Jd. Maracanã

30/6/2011

JD CORISCO / VL RICA / TRÊS CRUZES

18H00

IGREJA METODISTA WESLEYANA

Rua Tamon, 48 - Jd. Corisco


VISITA TÉCNICA - DERSA/DNIT - RODOANEL TRECHO NORTE
  
10/6/2011

JD PEDRA BRANCA / TREMEMBÉ

08h30

ESTACIONAMENTO DO HORTO

13/6/2011

JD PARANÁ

08h30

ATACADÃO Av. Raimundo Pereira de Magalhãses, 11980

20/6/2011

JD CORISCO

08h30

ESQUINA DA AV. CEL. SEZEFREDO FAGUNDES COM RUA MARIA
AMÁLIA LOPES AZEVEDO


REUNIÃO SOBRE OS IMPACTOS AMBIENTAIS DO RODOANEL TRECHO NORTE
  
16/6/2011

ALESP - ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DE SP

14H00 - SALA A DEFINIR

SECRETÁRIO ESTADUAL BRUNO COVAS - SECRETÁRIO MUNICIPAL
EDUARDO JORGE






Fotos da Audiência Pública de Guarulhos


Fotos feitas pelo Nene da Liderança do PT na ALESP

Governo do Estado amplia para 4.100 as famílias que serão despejadas para obras do Trecho Norte


Plano de remoção do governo do Estado prevê que 4.100 famílias serão removidas para a construção do Trecho Norte do Rodoanel. Esta estimativa é 52% a mais do que a previsão inicial.

A Bancada do PT na Assembleia Legislativa defende mudanças no traçado para que o impacto socioambiental seja o menor possível. Tanto que foi realizada, em 14 de abril, audiência pública na Assembleia Legislativa para debater o tema. No entanto, o governo do Estado não compareceu. “Como pode uma audiência para tratar de um tema dessa importância e não ter a presença de representantes do governo do Estado, mas especificamente da Dersa?”, questiona o deputado Enio Tatto, líder da Bancada do PT.

Em dia 27 de abril, os deputados do PT, Luiz Claudio Marcolino, José Zico Prado e Alencar Santana, estiveram em Brasília reunidos com o ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, para expor os problemas de habitação que a obra poderá caousar. O governo federal participará da construção do Rodoanel com R$ 1,8 bilhão e os deputados defenderam, junto ao ministro, o acompanhamento da execução dos compromissos firmados para compensação.  

Propostas por deputados da Bancada do PT, neste mês de junho, acontecem uma série de audiências públicas nos bairros afetados, para que a população obtenha, junto a Dersa, os critérios de como devem ocorrer as remoções.

Famílias dizem que total de atingidos é cinco vezes maior

Lideranças e moradores envolvidos nas discussões do Trecho Norte contestam  as estimativas do governo. Na avaliação deles, o número de famílias que estão em áreas irregulares e devem ser reassentadas é cinco vezes maior.

“A gente trabalha com cerca de 20 mil famílias. Queremos andar pelos bairros com os técnicos da Dersa para mostrar o que realmente existe”, afirma o líder comunitário Miguel Gomes, de 45 anos, morador de Taipas, na zona norte de São Paulo.

O deputado estadual Alencar Santana (PT) afirma que uma avaliação subestimada do número de famílias pode aumentar, no futuro, o custo da obra. “Como podem apresentar um valor se o custo social ainda não é certo?” Segundo ele, o aumento da estimativa de imóveis atingidos para 4,1 mil demostra que há “contradições”. 

“Na alteração do trajeto feita em maio, o número de atingidos em Guarulhos, por exemplo, caiu pela metade. Mesmo assim, aumentaram a estimativa. Mostra que existe um  erro.”

A crítica do advogado Carlos Eduardo de Castro Souza, que defende moradores de um condomínio vizinho à rota do Rodoanel, é que o plano de remoções veio tarde. “Isso deveria estar já no Estudo e Relatório de Impacto Ambiental (EIA/Rima). Está previsto nas diretrizes do próprio estudo.”

A previsão de pagamento de aluguel social enquanto as unidades da CDHU não estiverem prontas também causa desconfianças. “A sociedade não aceita isso. Deveria  acomodar as pessoas primeiro e depois começar a obra”, diz a ambientalista Elisa Puterman, conselheira dos Parques da Cantareira e do Alberto Loefgren.

Elisa teme que o projeto de remoções não seja respeitado e não dê conta de todas as famílias. “Parece que querem a licença ambiental e depois tocar as obras como quiserem”. (O Estado de S. Paulo – 9/6/2011)

Leia a seguir reportagem do jornal O Estado de S. Paulo (9/6/2011):

Rodoanel Norte agora removerá 4.100 imóveis

O Trecho Norte do Rodoanel vai desapropriar pelo menos 4,1 mil imóveis, 52% a mais que a estimativa de 2,7 mil previstas inicialmente. É o que mostra o plano de remoção feito pelo governo de São Paulo, que prevê R$ 723 milhões para desapropriações e reassentamentos - cerca de 12% do orçamento da obra.

Ao lado da questão ambiental - que sempre foi o entrave para que o trajeto saísse do papel -, a questão habitacional e social da obra, de 44,2 quilômetros e R$ 5,8 bilhões, é o que mais tem mobilizado a população. As pistas devem atravessar áreas verdes, propriedades agrícolas, favelas e até mesmo áreas nobres de São Paulo, Guarulhos e Arujá.

A Desenvolvimento Rodoviário S.A. (Dersa), empresa ligada ao governo e responsável pela obra, estima que 2,1 mil imóveis que serão destruídos pelo Rodoanel têm escritura. Anteriormente, a estimativa era de que 1, 4 mil propriedades tivessem título de propriedade. Segundo a Dersa, a diferença se explica porque agora áreas desmembradas também foram contabilizadas.

A essas pessoas será reservada a maior parte dos recursos. Serão R$ 568 milhões - 79% do total. Cerca de R$ 8 milhões vão para custear suporte técnico, como laudos e serviços jurídicos, e o restante será usado para a compra desses imóveis.

"Apesar de um custo muitas vezes maior, preferimos essa modalidade, porque é mais segura. E também não corremos o risco de pagar duas vezes pelo mesmo local", diz o presidente da Dersa, Laurence Casagrande Lourenço. Segundo ele, os valores foram estipulados depois de serem estudados custos de metro quadrado e características do uso das propriedades.

Irregulares. O maior desafio se refere às propriedades sem escritura - loteamentos irregulares, ocupações e favelas. Estudo realizado por contagem de telhados e qualificação das moradias aponta que 2 mil famílias nesse perfil terão de deixar suas casas - anteriormente, eram 1,3 mil.

Para esses casos, serão investidos R$ 155 milhões em duas modalidades de reassentamento: indenização e unidades habitacionais. "A família escolhe o que for melhor. Se o valor da avaliação não for interessante, pode ir para uma unidade", diz Casagrande.

A expectativa é de que 70% das famílias, cerca de 1,4 mil, prefiram indenizações - que deverão ser pagas no ato da desocupação. Calcula-se uma média de R$ 40 mil, mas pagamentos podem chegar a R$ 200 mil, dependendo do imóvel, garante o presidente da Dersa. Caso haja um comércio, a companhia se compromete a pagar uma bolsa de lucros cessantes no prazo de até seis meses.

A previsão é de que 600 famílias optem por unidades habitacionais. Para isso, há um convênio de R$ 73 milhões com a Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU). O governador Geraldo Alckmin (PSDB) assina hoje o contrato.

A parceria leva em conta custo de R$ 110 mil por família, incluindo o apartamento, a mudança, os documentos e até 36 meses de aluguel social (R$ 480 mensais). O objetivo é que as unidades sejam entregues até junho de 2012.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Local e data da reunião com a DERSA no Jd.Corisco

4 - Jardim Corisco / Vila Rica / Três CruzesData: 30/6/2011 às 18h
Local: RUA TAMOM Nº 48 - Jardim Corisco
Igreja Metodista WESLEYANA (ponto de Referência ápos padaria corisco)

 EMEF Coronel Hélio Franco Chaves, no Jardim Corisco será literalmente atropelada pelo Rodoanel?

Moradores exigem que Dersa respeite critérios de remoções para obra do Trecho Norte

Em audiência pública, nesta terça-feira (7/6), com técnicos do Dersa, os moradores entregaram uma proposta em que solicitam que, no caso das desapropriações, sejam calculados valores reais e justos, e no caso das remoções, que elas só aconteçam quando outras moradias já estiverem disponíveis.


“Pelas contas do Dersa, são 390 pessoas que terão que deixar suas casas, mas este número é muito maior”, explica um dos representantes dos moradores do Parque Primavera, Batoré.

Os técnicos do Dersa, presentes na audiência, prometeram que irão estudar o documento apresentando pelos moradores e garantiram que irão se reunir com cada família que terá sua residência removida para apresentar sua proposta.

A reunião desta terça foi, em parte, prejudicada pela falta de energia elétrica no bairro, que atrasou seu início e pela impossibilidade do Dersa apresentar, em telão, como o traçado do trecho norte irá cortar o bairro. Diante disso, ficou acertado de que uma nova reunião deverá ser marcada.
Representante do Dnit também participou da reunião e os deputados estaduais Alencar Santana e José Zico Prado estiveram representados por seus assessores.

Audiências nos bairros


A série de audiências públicas, com o Dersa, marcadas para acontecer nos bairros que serão atingidos pelas obras do trecho norte foi uma proposta do deputado Luiz Claudio Marcolino, para garantir que os moradores tenham todas informações dos fatos e que sejam respeitados seus direitos.

Os deputados do PT não querem que sejam repetidos erros que aconteceram nos outros trechos do Rodoanel, onde as obras foram concluídas e os moradores não receberam os benefícios previstos.

Do PT ALESP